quinta-feira, 30 de abril de 2015

O SENHOR DO SÁBADO

E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado". Lucas 6:5.


Lucas 6:1-11 apresenta dois relatos em que Jesus lidou com os fariseus a respeito do sábado.
Leia a primeira história em Lucas 6:1-5. Como Jesus enfrentou a acusação de que Ele e Seus discípulos não se importavam com a lei e o sábado?
Enquanto estavam andando por um campo, os discípulos colheram algumas espigas de cereal, esfregaram-nas em suas mãos e comeram os grãos. Mas os fariseus torceram o fato para acusarem os discípulos de transgressão do mandamento do sábado. Jesus corrigiu a história e citou para os fariseus o rei Davi que, com seus soldados, quando estavam famintos, entraram na Casa de Deus e comeram os pães da proposição, que somente os sacerdotes tinham permissão de comer. Ao fazer isso, Jesus estava destacando como os fariseus, por meio de uma longa história de legalismo, acumularam regra sobre regra, tradição sobre tradição, e transformaram o sábado, que devia ser uma alegria, em um fardo.
Leia a segunda história em Lucas 6:6-11. Que lições sobre o sábado são vistas também aqui?
Embora todos os evangelhos sinóticos narrem essa história, somente Lucas nos diz que a mão do homem que era ressequida era a direita. O detalhe adicional do Dr. Lucas nos ajuda a compreender o grande impacto que essa deficiência física deve ter exercido sobre a capacidade do homem de levar uma vida normal. A ocasião suscitou duas respostas: primeira, os fariseus esperavam para acusar Jesus de transgredir o sábado caso Ele decidisse curar o homem. Segunda, Jesus lia o coração deles e mostrou-lhes que Ele é o Senhor do sábado, Aquele que criou o sábado, e que não falhará em Sua missão de libertar o homem quebrantado da escravidão do mundo doente pelo pecado. Assim, Ele colocou a guarda do sábado em sua divina perspectiva: é lícito, no sábado, fazer o bem e salvar a vida (Lc 6:9-11).
Aqueles líderes estavam cegados por suas próprias regras e regulamentos que eles achavam ser do próprio Deus. Como podemos estar seguros de que não cairemos na mesma armadilha de permitir que as tradições e os ensinos humanos nos ceguem para as verdades divinas mais profundas?

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/25/licao-5-cristo-como-o-senhor-do-sabado/

domingo, 26 de abril de 2015

AS BOAS-NOVAS DO JUÍZO!

"Enquanto eu olhava, esse chifre começou a lutar contra o povo de Deus e estava vencendo, até que chegou Aquele que sempre existiu. Ele julgou a favor do povo do Deus Altíssimo, pois havia chegado o tempo de esse povo começar a reinar." Daniel 7:21, 22. 


O juízo é uma boa notícia! O juízo é o evangelho! Porém, infelizmente não é assim que muitos adventistas consideram o assunto.
Lembro-me da primeira vez que fui a uma igreja adventista. Eu morava em uma cidade ligada ao comércio marítimo, na baía de San Francisco, e não tinha o menor interesse no cristianismo, muito menos no juízo! Entretanto, eu havia conhecido uma moça que me levou à igreja.
Todo aquele lugar foi um choque para mim. No entanto, o golpe fatal me atingiu quando uma “senhora” (ela deveria estar na casa dos 40) se levantou perante o grupo de jovens e começou a apontar o dedo para eles, dizendo em termos bem claros que o melhor que tinham a fazer era ficar acordados à noite refletindo e confessando todos os pecados que já haviam cometido. Afinal, ninguém sabia quando seu nome passaria diante do julgamento celestial. E, quando isso acontecesse, se houvesse tão somente um pecado não confessado, eles não passariam a eternidade no destino de sua preferência.
Décadas desse tipo de ensino não só mostraram aos adventistas a “má notícia” do juízo pré-advento, como também os levaram a desprezar o ensino em si. Quanta infelicidade, uma vez que, segundo a Bíblia, o juízo é uma boa-nova para o povo de Deus. Conforme o Senhor disse a Daniel, o juízo pré-advento é “a favor” dos santos. A Bíblia retrata o Juiz do nosso lado. Afinal, foi Deus quem enviou o Salvador. Ele não está tentando manter as pessoas longe do Céu, mas, sim, levar tantas quanto for possível para lá. O Senhor quer encher Sua casa.
Contudo, nem todos aceitam Sua oferta de salvação e a mudança de coração que Ele proporciona. Alguns se rebelam contra Seus caminhos, maltratam os outros, tornam-se agressivos e destrutivos. Deus não pode permitir que isso continue para sempre. Logo, essas pessoas também precisam ser julgadas. Para aqueles que escolhem viver em rebelião ativa contra Deus e Seus princípios, o juízo certamente é uma má notícia.
Para os cristãos, porém, é a maior das boas-novas. O julgamento divino é sua vindicação. Como o evento é a favor deles, abre-lhes as portas para o reino eterno. Louvado seja Deus por Seu juízo amoroso!

Fonte: https://meditacaomatinal2014.wordpress.com/sobre/

sábado, 25 de abril de 2015

JESUS COMO SENHOR DO SÁBADO

"O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do sábado." Marcos 2:27, 28.

Embora Lucas tenha escrito seu evangelho primariamente para os gentios, é significativa a frequência com que ele se referiu ao sábado. Das 54 vezes que os evangelhos e Atos mencionam o sábado, 17 estão em Lucas e 9 em Atos; há 9 referências em Mateus, 10 em Marcos e 9 em João. Como converso gentio, Lucas certamente acreditava no sábado como dia de descanso, tanto para os judeus quanto para os gentios. A primeira vinda de Cristo não fez nenhuma diferença com respeito à guarda do sábado.
Na verdade, “durante Seu ministério terrestre Cristo deu ênfase aos imperiosos reclamos do sábado. Em todo o Seu ensino, Ele mostrou reverência pela instituição que Ele mesmo dera. Em Seus dias o sábado tinha-se tornado tão pervertido que sua observância refletia o caráter de homens egoístas e arbitrários, em lugar do caráter de Deus. Cristo pôs de lado o falso ensino pelo qual os que proclamavam conhecer a Deus O tinham deformado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 183).
A lição da Escola Sabatina desta semana é voltada para Jesus como o Senhor do sábado: como Ele o observou e como deu o exemplo que devemos seguir. A prática de observar o primeiro dia da semana como dia de descanso não tem apoio nem em Cristo nem no Novo Testamento.

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/25/licao-5-cristo-como-o-senhor-do-sabado/

sexta-feira, 24 de abril de 2015

LUTA ESPIRITUAL

"Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" 1João 5:5.

 
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.


Efésios 6: 10-18.

terça-feira, 21 de abril de 2015

O ENVIO DOS SETENTAS

"E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam." Lucas 10:17.

 
Mais de 12 discípulos seguiram Jesus durante Seu ministério. Quando Pedro se dirigiu aos crentes a fim de que escolhessem um substituto para Judas, o grupo consistia em pelo menos 120 discípulos (At 1:15). Paulo nos diz que, por ocasião de Sua ascensão, Jesus tinha mais de 500 seguidores (1Co 15:6). Assim, o envio dos Setenta não limita o número de discípulos que Jesus tinha, mas apenas sugere Sua escolha de um grupo especial para a missão específica de ir adiante dEle às cidades da Galileia preparar o caminho para Suas visitas subsequentes.
Somente o evangelho de Lucas registra o relato dos Setenta, o que é muito típico de Lucas, que tinha mente missionária. O número 70 é simbólico na Bíblia, bem como na história judaica. Gênesis 10 alista 70 nações do mundo como descendentes de Noé, e Lucas foi um escritor com uma visão global do mundo. Moisés nomeou 70 anciãos para auxiliá-lo em sua obra (Nm 11:16, 17, 24, 25). O Sinédrio era composto de 70 membros. A Bíblia não menciona se esses números tiveram algum significado no fato de Jesus ter chamado 70, e não precisamos nos deter em especulações. Mas o importante é que Jesus, como treinador de líderes para a igreja, deixou-nos a estratégia de não permitir que o poder e a responsabilidade fiquem concentrados em alguns poucos, mas que sejam estendidos por todo o espectro dos discípulos.
A alegria e a realização marcaram o retorno dos Setenta. Eles relataram a Jesus: “Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo Teu nome!” (Lc 10:17). O sucesso na conquista de pessoas nunca é obra do evangelista. O evangelista é apenas um agente. O sucesso vem por meio do “[Seu] nome”. O nome e o poder de Jesus estão no âmago de toda missão evangélica bem-sucedida. Mas observe três reações notáveis de Jesus ao sucesso da missão dos Setenta. A primeira foi que, no sucesso do evangelismo, Jesus viu uma derrota de Satanás (v. 18). A segunda é que, quanto mais envolvido na obra do evangelho alguém esteja, mais autoridade é prometida (v. 19). E a terceira é que a alegria do evangelista não deve estar no que é realizado na Terra, mas no fato de seu nome estar escrito no Céu (v. 20). O Céu se regozija em toda pessoa arrebatada das garras de Satanás e toma nota de cada uma delas. Toda pessoa ganha para o reino é um golpe nos planos de Satanás.


Fonte/Base: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/18/licao-4-o-chamado-para-o-discipulado/

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A ESCOLHA DOS DOZE

"E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram." Lucas 5:11.

 
O discipulado não é algo produzido pela própria pessoa; é resultado de responder ao chamado de Jesus. Lucas menciona que Jesus chamou Pedro, André, João e Tiago (Lc 5:11) e Levi Mateus, o coletor de impostos (v. 27-32). Então, o escritor coloca a escolha dos Doze numa localização estratégica em sua narrativa: imediatamente após a cura, no sábado, de um homem com a mão ressequida (Lc 6:6-11), que levou os fariseus a tramarem o assassinato de Jesus. O Senhor sabia que era hora de consolidar Sua obra e formar uma equipe de obreiros que Ele pudesse treinar e preparar para a tarefa que viria após a cruz.
Leia Lucas 6:12-16; 9:1-6. O que esses versos nos dizem sobre o chamado dos doze apóstolos?
Entre as multidões que seguiam Jesus, havia muitos discípulos, isto é, pessoas que O seguiam como alunos seguem um mestre. Mas a tarefa de Cristo envolvia muito mais que ensinar. Sua tarefa era construir uma comunidade de pessoas redimidas, uma igreja que levasse Sua mensagem salvadora aos confins da Terra.
Para esse propósito, Ele precisava de pessoas que fossem mais que discípulos. “Escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (Lc 6:13). “Apóstolo” significa alguém enviado com uma mensagem especial e para um propósito
especial. Lucas usou a palavra seis vezes no evangelho e mais de 25 vezes em Atos (Mateus e Marcos a usaram apenas uma vez cada um).
Os Doze foram escolhidos não por causa de sua educação, antecedentes econômicos, posição social, distinção moral, ou qualquer coisa que os assinalasse como dignos de ser escolhidos. Eles eram homens comuns, em circunstâncias comuns: pescadores, coletores de impostos, um zelote, um questionador que tinha dificuldades para crer e um que acabou se tornando traidor. Foram chamados apenas para um propósito: ser embaixadores do Rei e de Seu reino.
Deus toma os homens tais como são, com os elementos humanos de seu caráter, e os prepara para Seu serviço, caso queiram ser disciplinados e dEle aprender. Não são escolhidos por serem perfeitos, mas apesar de suas imperfeições, para que, pelo conhecimento e observância da verdade, mediante a graça de Cristo, se possam transformar à Sua imagem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 294).
Vamos admitir: não somos perfeitos e os demais membros da igreja também não são. Todos estamos em um processo de crescimento. Nesse ínterim, como podemos aprender a trabalhar com os outros e a aceitá-los como são?


Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/18/licao-4-o-chamado-para-o-discipulado/

domingo, 19 de abril de 2015

UMA BOA REFEXÃO NO DIA DO ÍNDIO

"Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo." Romanos 7:18.
 
"Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau; o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. O que ganha a briga é aquele que eu alimento mais frequentemente”.
Provérbio Índio Americano.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A ENCARNAÇÃO DE CRISTO UM MISTÉRIO

"Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;" Lucas 1:32.

 
“Evite toda questão relativa à humanidade de Cristo que esteja sujeita a ser mal entendida. A verdade e a suposição estão muito próximas uma da outra. Ao tratar da humanidade de Cristo, você deve vigiar ao máximo cada afirmação, para que suas palavras não sejam interpretadas como se significassem mais do que sugerem, e assim você perca ou anuvie a clara concepção de Sua humanidade combinada com a divindade. Seu nascimento foi um milagre de Deus. […] Nunca, de nenhuma forma, deixe sobre a mente humana a mais leve impressão de que repousou sobre Cristo qualquer mácula de corrupção ou inclinação para a corrupção, ou que Ele, de algum modo, tenha cedido à corrupção. Ele foi tentado em todos os pontos como o homem é tentado, mas é chamado de ‘Ente santo’. É um mistério sem explicação para os mortais o fato de que Cristo pudesse ser tentado em todos os pontos como nós somos e, ainda assim, ser sem pecado. A encarnação de Cristo sempre foi e sempre permanecerá um mistério”

Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1260, 1261.

domingo, 12 de abril de 2015

QUEM É JESUS?



"Mas vós, perguntou Ele, quem dizeis que Eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus." Lucas 9:20.

Quem é Jesus Cristo? A pergunta não é um artifício filosófico nem sociológico. Ela chega até a essência daquilo que o ser humano é e do que a eternidade lhe reserva.
As pessoas podem admirar as obras de Jesus, honrar Suas palavras, exaltar Sua paciência, advogar Sua não violência, aclamar Sua determinação, elogiar Sua abnegação e ficar sem palavras diante do cruel fim de Sua vida. Muitos podem até estar prontos a aceitar Jesus como um bom homem que tentou endireitar as coisas – infundir justiça onde havia injustiça, oferecer cura onde havia doença e levar conforto onde havia apenas miséria.
Sim, Jesus poderia perfeitamente ganhar o título de o melhor professor, de um revolucionário, de um líder por excelência e de um psicólogo capaz de sondar as profundezas da alma. Ele era tudo isso e muito mais.
Porém, nenhuma dessas coisas pode, nem de longe, ser a resposta da pergunta de suprema importância que o próprio Jesus suscitou: “Mas vós, […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20).
Essa é uma pergunta que exige resposta, e dessa resposta depende o destino da humanidade.

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/11/licao-3-quem-e-jesus-cristo/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

NÃO PERCA JESUS DE VISTA



E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.
Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. Lucas 2:43-46.
“Se José e Maria houvessem firmado a mente em Deus, mediante meditação e oração, teriam avaliado a santidade do depósito que lhes era confiado, e não teriam perdido Jesus de vista. Pela negligência de um dia perderam o Salvador. Custou-lhes, porém, três dias de ansiosas buscas para tornar a encontrá-Lo. O mesmo quanto a nós; pelas conversas ociosas, por maledicência ou negligência da oração, podemos perder num dia a presença do Salvador, e talvez leve muitos dias de dolorosa busca para tornar a achá-Lo, e reconquistar a paz que perdemos”.

(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 83).

quinta-feira, 9 de abril de 2015

"NÃO SÓ DE PÃO"



"Assim, ele os humilhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, que nem vocês nem os seus antepassados conheciam, para mostrar-lhe que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do Senhor.Deuteronômio 8:3.

 
“Jesus, cheio do Espírito Santo […] foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo” (Lc 4:1, 2, NVI). Nascido para uma missão designada por Deus, comissionado para essa tarefa em Seu batismo, capacitado com o poder do Espírito Santo, Jesus, o Cristo, Se retirou para o deserto a fim de meditar na tarefa que tinha pela frente. A tentação no deserto foi uma batalha significativa entre Cristo e Satanás no grande conflito que tem sido travado desde a rebelião de Lúcifer no Céu. No deserto, quando o Salvador estava enfraquecido pelos 40 dias de jejum, quando a jornada à frente parecia árida e cansativa, Satanás assumiu pessoalmente o comando em seu ataque contra Jesus. “Satanás viu que, ou venceria, ou seria vencido. Havia muitas coisas em jogo no resultado do conflito para que ele o confiasse aos anjos confederados. Ele mesmo devia dirigir o conflito” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116).
Note o que Satanás disse a Cristo: “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão” (Lc 4:3). Nesse relato, o que Satanás estava procurando fazer que reflete o que ele tentou fazer no Céu?
A questão central ali não era o pão. Sim, o jejum de 40 dias no deserto deve ter deixado o Salvador faminto, e Satanás usou a circunstância como isca. Mas Satanás sabia que Jesus é o criador do Universo. Para Aquele que criou o Universo do nada, fazer uma pedra se transformar em pão não era problema. O ponto crucial da tentação se encontra em sua introdução: “Se és o Filho de Deus.” Apenas 40 dias antes, a voz do Céu havia atestado que Jesus era, de fato, o Filho de Deus; e então, Jesus duvidaria da certeza dada pelo Céu? Duvidar da Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação. No Céu, Satanás havia desafiado a autoridade de Jesus; e ele faz isso aqui também, ainda que de uma forma muito mais sutil do que a usada por ele no Céu.
De que forma podemos aprender a não sucumbir às tentativas de Satanás para conseguir que duvidemos das promessas de Deus?

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/04/licao-2-o-batismo-e-as-tentacoes/

domingo, 5 de abril de 2015

"PREPARAI O CAMINHO DO SENHOR"



"E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados;" Lucas 3:3.




Em Lucas 3, João aparece em seu papel singular e fundamental na história da salvação. Qualquer outra coisa poderia ser dita a respeito da pregação de João, exceto que ele amenizasse suas palavras para agradar à multidão.
Leia Lucas 3:1-14. As palavras de João Batista estão carregadas de importantes verdades para todos nós. Que lições em particular você pode tirar do que João estava dizendo?
O arrependimento não é apenas uma noção teórica; é um modo de vida. A palavra vem do grego metanoia, que significa mudança de mentalidade, e isso leva a uma nova vida. “Batizar” significa mergulhar ou imergir completamente na água. A imersão tem um significado profundo. Mesmo antes do tempo de João, os judeus haviam atribuído um significado ao batismo por imersão. Ele constituía uma prática comum quando os prosélitos gentios escolhiam se unir à fé judaica.
Ao convidar os judeus para que fossem batizados, João Batista estava apresentando um novo princípio: o batismo é uma ocasião para se renunciar publicamente aos antigos caminhos pecaminosos e preparar-se para a vinda do Messias. Assim, João Batista introduziu para os cidadãos do reino messiânico, que estava para ser inaugurado, um ato simbólico de renúncia ao pecado e de consagração a um novo modo de vida. João se apressou a acrescentar que estava batizando apenas com água, mas Aquele que viria após Ele “os [batizaria] com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3:16, NVI). Assim, é dada uma lição crucial: o batismo, como ato
de imersão na água, é apenas um símbolo exterior de uma mudança interior – uma mudança que posteriormente seria selada pelo batismo do Espírito Santo.
Leia Romanos 6:1-6. Que lições espirituais o apóstolo Paulo extraiu do ato do batismo? Note a comparação que ele fez entre o ato de imersão e saída da água com o morrer para o pecado e viver para a justiça. Como você experimentou a realidade dessa nova vida em Cristo? Que áreas de sua vida ainda permanecem “submersas”?

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/04/licao-2-o-batismo-e-as-tentacoes/